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Uma mulher de 31 anos, morreu durante um aborto clandestino realizado em sua casa, em Bom Jesus do Norte. A suspeita de realizar o procedimento foi presa por policiais militares do 3º batalhão.
Segundo a PM, após denúncia da prática ilegal, militares seguiram até a residência e encontraram a suspeita saindo apressada. Após alguns minutos, retornou com a ambulância do pronto atendimento.
Um médico de plantão constatou que a vítima havia sofrido um infarto durante o aborto.
O caso aconteceu por volta das 18 horas desta terça-feira (02/06/2020), na casa da gestante, que fica localizada em frente a Pracinha São João, em Bom Jesus do Norte.
O marido da gestante, conhecida como Bete de Carabuçu, relatou à polícia que a companheira estava grávida de dois meses e que na última semana teria contratado E.S.O., conhecida como Terezinha, de 48 anos, moradora do Loteamento Grande Vitória, em Bom Jesus do Norte, para realizar o aborto, porém na primeira vez não obteve êxito, e ela teria retornado para continuar o procedimento.
E.S.O, informou que foi contratada pela vítima pelo valor de R$ 800, que tentou realizar o aborto com o uso de uma seringa, sonda e permanganato de potássio.
O material usado foi recolhido pelos militares e levado, junto com a suspeita e o marido da vítima, para a delegacia de Polícia Civil.
A perícia técnica foi acionada para fazer a remoção do corpo da gestante para o Serviço Médico Legal (SML) de Cachoeiro de Itapemirim.
Blog Alan Gonçalves / Com informações: Jornal Fato
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